
domingo, 1 de julho de 2007
N'um minuto : o atrevimento bacoco de um velho "homem"...


Ainda deu para ver - que raio de intuição policial que por vezes se apodera de mim - que no banco do balcão, o ser que se transportava em duas frageis pernas se sentava exactamente de costas para o mesmo, olhando na nossa direcção...e lá fui ao encontro do tal espaço sinónimo de tantos alívios, e para trás deixei por brevíssimos instantes um sorriso, aquele sorriso...
De volta, no regresso o mais apressado possível, enquanto olhava alguns detalhes decorativos, cruzo-me entre cadeiras com aquelas calças brancas, e mais um par de pernas. Ao que vim a saber depois, a mulher da "coisa".
E realmente era lindo aquele carrinho de chá...e de mãos dadas saímos...para trás ficavam pedras, sofás, espaços,vista de mar, e esta sensação de que se ali tivesse ficado, no máximo, a coisa teria ficado por mais uma bebida, ou pela conta, e ele seguiria seu precurso sem ser escusadamente invasivo na sua pseudo-diferença suportada no balbuciar de algumas palavras em idioma que por universal ser, mesmo com outro acentuação, parece guindar estas coisas insulares a momentos de atrevimento pouco simpáticos e nem sempre bem tolerados!
D'um latino que se preza, mp
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