quarta-feira, 16 de abril de 2008

Não há mesmo coincidências!


Já há muito tempo que não sentia um impulso tão irresístivel para escrever como aquele que ainda agora estou a sentir, e que aconteceu em consequência d'uma visita relâmpago que recebi à minutos atrás.
Estava eu a escrever um e-mail para um ex-professor da Fundação Ricardo Espirito Santo Silva, quando entram pela minha (polivalente) sala de trabalho, uma colega minha, com uma Professora (pessoa que imediatamente reconheci), e um grupo de alunos.
Eu já nem precisei de ouvir dizer nada, pois eu já sabia tudo...e a Senhora Professora apresentou-se como eu a sabia ser, e o grupo de alunos era nem mais nem menos uma turma de uma licenciatura em que eu estou igualmente inscrito, mas à qual ainda não me tinha juntado por total falta de tempo em virtude das minhas diversas tarefas no Museu.
Antes de revelar esta coincidência, tentei suster o espanto p'la enorme coincidência da situação, e respondi genericamente ao solicitado, explicando um pouco daquilo que se faz no meu espaço de trabalho, daquilo que eu faço e posso fazer.
A Senhora Professora perguntou-me depois - na frente da minha colega e dos alunos - qual havia sido a minha formação até aqui, ao que correspondi verbalizando um micro curriculum vitae, eis se não quando surge a oportunidade de fazer a revelação, eu não conseguiria tão pouco iria perder a oportunidade de me apresentar também noutra variável da minha vida, e disse : fazendo alarde ao modismo do fenómeno de "O Segredo", e à forma como de facto , realmente, tem momentos em que o universo responde a apelos inconscientes, subconscientes, referi para espanto de todos que eu também fazia parte da turma que me visitava, logo também iria ser/era aluno desta Professora, também pertencia a este grupo.
A surpresa foi geral, e a coincidência para mim com mais sentido intrínseco,pois estava a contar no início da próxima semana ir à faculdade, e entre outros falar com a dita Professora.
Aliás, este adiamento, o retardar deste passo vinha-me deixando residual ansiedade, incómodo e inquietação, pois esta licenciatura é um projecto que abracei com determinação, e só o realismo da vida (leia-se as prioritárias necessidades no meu trabalho onde me venho dedicando em exclusivo!) me impediu ainda de concretizar com maior rapidez e sucesso.
E é isto, desabafei, e garantidamente não vou substimar este sinal, por tudo que aqui disse, e também p'lo muito que não disse, mas passei, e vivencio diariamente.