sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Como é "difícil" viver sendo íntegro, honesto, tendo carácter.

PAIS






Como todos sabemos, tudo tem um início , tudo começa "lá" mesmo,e...ou se tem a felicidade e privilégio de ter, ou regra geral , não tem remédio, normalmente está irremediavelmente perdido...excepções à regra que sempre contrariam as teses assumida e arriscadamente mais generalistas.
Concerteza que já muitos de nós ouvimos repetidamente falar os outros como se fossem detentores de verdades absolutas,mais, achando-se muito para além do que são na realidade como seres humanos, nas suas diversas e distintas idiossincrasias.
Normalmente quem ouvimos falar, ele é o honesto, o incorruptível, o exemplo, ele que se permite julgar tudo e todos.
Provavelmente também já tiveram oportunidade de assistir e intuir, que estas precoces e prematuras auto-exaltações de egos enviezados, constiuem capas pré-montadas.porque confortáveis, e funcionantes no campo das relações superficiais (aquelas mais em voga nos tempos que decorrem...)!
Os outros mentem, nós não, jamais!
Os outros desdenham, invejam, acordam em bocejos de despeito, derramando fel quase ao mesmo tempo que a muito custo conseguem tirar a ultima ramela, antes de sairem para a "rua", para o tal "mundo" onde são incrivelmente óptimos, uns exemplos a seguir.
E de repente, vemo-nos num meio existencial e relacional, em que se todos se acham o que julgam que são, pensam-se superiores aos demais,porque obviamente não se questionam, e dos seus semelhantes, obviamente, não vem quaisquer interrogações,pois acabamm por seguir a mesma cartilha, os que que sabem lêr, e os outros que copiam. E, indiscutivelmente, esse caminho é mais fácil, muito mais fácil, muito menos trabalhoso.
E ironia do destino, são esses chamados os "espertos", em gíria/calão, aqueles que se sabem "orientar" bem na vida.
"Quando não podes vencê-los, junta-te a eles"! Que máxima mais nojenta, mais encanada na sua verdade, enlamiando o devir nos seus gestos mais diários. Mas é uma realidade diário, e há que saber enfrentá-la, reconhecê-la, contorná-la se nela não nos revirmos.
E para isso é preciso estar atento, alerta..."esperto"!
E depois, do cerne deste lamaçal,fugindo a labirintos pré-instalados, tentam esgueirar-se outros seres, que também legitimamente se acham no direito de serem respeitados na sua essência de gente diferenciada, melhor de facto,mas que se vêm rapidamente obrigados a recorrer ao uso de grande determinação e verticalidade bem alicerçada para, para além de também conseguirem (sobre)viver neste "mundo", conseguir igualmente Viver!.
Pois é um lugar comum que todos, os que o reconhecem, e os outros, que estes últimos a que me referi no último parágrafo, começam a escassear, diria quase mesmo ironizando, que já não estão na "moda" há muito tempo, já nem sequer fazem uma meia-estação,rsrsrsrsrsrsr.
É nestas alturas que essas condutas, essas firmezas de carácter, mais são postas á prova, nomedamente, quando teimosa e intransigenmente insistimos em continuar por esse caminho.
E à mais dúctil sensibilidade , sucede-se a mais empedrenida e intocada postura, a tal da cabeça levantada,dos olhos nos olhos (se porventura do outro lado for acompanhado nesse gesto, claro).
Sabujice (bajular,adular,servilismo) : o termo só por si é, semânticamente falando,horrível, com uma conotação obviamente prejorativa, mas aplicavel em muitos e muitos casos, e esse sim cada dia mais praticado.
Reconheçamos que, no entanto, tem uma imensa força,actualmente, a ponto de se conseguir sobrepor a uma entendidade - o mérito - que teóricamente deveria ser de importância nuclear, e norteadora de condutas, posturas, e verdadeiras e justas avaliações.
Com que simplista leviendada hoje assistimos á instalação deste sistema, seja ele substantivado em nome deste ou daquele lobbi..., mas extravasando seguramente os seus universos restritos, e mais ou menos ocultos.
São todas estas, verdades inquestionaveis, de verdade inexorável.
Eu sei que é lugar comum referi-lo, mas nunca é demais sublinhá-lo,apenas!
E, em conclusão, o que fazer,valerá a pena combater este status quo, e de que forma.
Pessoalmente só conheça uma, que não é seguramente a que dá mais frutos, mais prémios, mais reconhecimentos, e que é : tentarmos determinadamente ser cada vez mais coerentes, TEIMOSAMENTE coerentes e rectos na continuidade prática dos nossos propósitos, relevando aquilo que sendo erróneo, injusto, indegestível, para um "saco" de desperdícios, sem que de quando em vez saiamos um pouco desta nossa atenta reserva, e façamos com que perçebem que estamos a "ver" tudo, e que os consideramos seres de segunda, que apesar de faltarem, falharem, não corresponderem, não partilharem, nada darem, são provisóriamente promovidos e premiados, nas pequenezas materiais desta vida feita de tantas coisas, mas ao mesmo tempo de tão pouco do verdadeiramente essencial.
E um dia, quando tiverem por alguma razão que acordar desta aparentemente confortável e compensadora "promiscuidade", espero e desejo que ainda vão a tempo de tentar ser GENTE,mesmo que isso seja por cima de uma manto obscuro de uma materialismo,de gestos baixos e pequenos,que obviamente vos foram tolhendo a possibilidade de crescer como pessoa.
E neste universo, para além de pessoas, existem também outros tipos de animais...vertebrados ou nem por isso!
Disse.Fui.