segunda-feira, 9 de março de 2009

CONSERVAR E INOVAR

Conservar e Inovar : do paradoxo à realidade.

 

 

A imperiosa salvaguarda das memórias culturais (intemporais), herdadas ou vivenciadas pela pratica corrente da fruição de olhares atentos, curiosos e sensíveis, sobre as relíquias patrimoniais, impele-nos para o entendimento do ideário do Patrimônio, móvel ou imóvel...mas ainda e sempre vivos.

 

Estas obras, singulares e únicas, esquecidas e desprezadas durante demasiado tempo, têm vindo, aos poucos, a impor presença da sua memória/história, perpassando com enorme custo, a malha fina de uma peneira de conceitos, idéias e contextos, poucas vezes convergentes num verdadeiro vértice geométrico, ponto aglutinador de um somatório de novas praticas integradas, num processo evolutivo em crescendo, bem direccionado, com lúcidas e inovadoras intenções.

 

Do sujeito/objecto como ponto de partida, passando por uma concepção mais lata e profilática do cerne da acção - a Preservação – depressa se deriva para a verdadeira essência, e que é a conservação e restauro de bens culturais.

 

Ambas as áreas, por definição profundamente interligadas e interdependentes ( em momentos e espaços distintos), sofrem a confluência de inúmeros saberes, de transversais e complementares conhecimentos aplicados, numa pratica eminentemente interdisciplinar, que enriquece a atitude, tornando-a competente e séria.

 

Na pratica, tender-se-á para um conjunto, que não sendo universal, é o bastante para redundar em idônea garantia dos trabalhos.

 

A recentemente constituída empresa, “Conservar e Inovar”, aproveitando-se dos conhecimentos e experiências dispares dos agentes previamente escolhidos para seus colaboradores, pretende impor rapidamente na sua actividade . que já é diária – este conceito mais abrangente de Conservação, tentando, em pacífica reunião de esforços, servir-se, também, das mais actuais tecnologias aplicadas a estas áreas profissionais, na assumpção clara de que dessa maneira, o desenrolar diário dos trabalhos desta nova empresa, e o seu inevitável crescimento, se darão de uma forma bem estruturada e coesa, sustentada em princípios éticos e praticas deontológicas  rigorosas e, inevitavelmente competentes.

 

Rui Xavier

18 de Julho de 2002 

Homenagem ao meu primo João Rodrigues.

Querido Primo João,

Quero e vou deixar aqui, muito próximo de ti, estas palavras Sinceras e Sentidas, como demonstração da minha profunda admiração, Amizade e eterna Saudade por ti, para que jamais alguém esqueça como foste sempre, para todos, um ser Humano de Excepção...muito especial.

Do teu primo, para sempre Amigo, com admiração sem fim

Rui Filipe Teixeira Xavier

Lisboa, 25 de Dezembro de 2000