sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Breves da Sala Grande 1

Sentei-me um pouco, assumo-o, ”…porra!!!, também tenho direito”, pensou e disse-o para que os outros o ouvissem.
Fui e vim, entrei e falei, olhei esperando o teu olhar, mas a resposta tardou a manifestar-se. Aliás não veio mesmo! E repetiu-se outra vez. C’est la vie!.
E que bom é Sol, como se anseia e respira pensando nele, e que expectativa imaginá-lo aquecendo-nos a alma e o corpo.
Um amigo meu dizia muitas vezes uma frase engraçada, e que era : “É tão longe de cá para lá, como de lá para cá”. Parece lógico, matematicamente confirmável, mas o facto é que na prática este conceito não sofre da reciprocidade esperada e, diria, desejável.
E amanhã é amanhã, que por sua vez é outro dia, na linha que avança e que estabelece em novelos de inteiro realismo, por vezes, irreversível, porque demasiado alternado, pouco consistente e convicto.
“Coimbra tem mais encanto na hora da despedida”, é a música que me acompanha nesta dança sobre o teclado do computador, e que me remete a substantivos pensamentos, e continuadas reflexões sobre as relações humanas.
Resta a inércia, impõem-se a cautela, ficam as preferências, aviltam-se as prioridades, sobram as escolhas.
Tenhamos, então, presença de espírito para as assumir coerentemente, pois o rio corre sempre para o Mar.
Façam o favor de ser felizes.

Sem comentários: