quarta-feira, 18 de abril de 2007

"...não sou desse tipo : quanto mais me bates mais gosto de ti".


Realmente, que título este,assim, aparecido do nada...apenas palavras ditas,que caíram num ouvido interno disponivel,livre de ideias feitas, ou mesmo pré-concebidas.
Com que clareza ,por vezes, temos que nos "descrever" para que o equívoco não desenvolva embrião,devotado que seja ao insucesso.
Como viajamos bastas vezes na oposição da palavra dita, em relação ao pensamento elaborado.
Que redundante sensação essa que é fazer bem, e bem fazer,contudo, sem o parecer.
Erro? Inabilidade? Ou,simpesmente, enviesamento de comunicação, logo de entendimento(s).
Quanto é possível improvisar, pensando,sendo livre na mínuncia das frases escritas, e das ideias nem sempre devidamente passadas.
Tratar-se-á de sedução pura, mascarada que em impulsos de sinal /sentido contrário,ainda que tendencialmente na mesma direcção.
Serão estas considerações demasiado pouco (ou nada)originais ? Será que o pretendiam ser?
Será ,ainda, que não são apenas palavras de despreocupada semântica,qual artrite que impoê um diferente movimento dos dedos, o que indiscutivelmente a escrita permite?
De novo, será que era mesmo sobre isto que pretendia reflectir,escrevendo?
E o que é isto de escrever sem uma razão específica? Impulsão, necessidade, prazer ou desvario?
Arrisco uma hipótese (srsrsrsrsrsr sorri), pois aquilo que me vem á ideia ,de imediato, é tão elementar...pois apenas me apetecia comunicar,sair de mim, não saindo, romper o silêncio apenas contrariado pelos movimentos labiais/mandibulares de quem masca uma modestíssima pastilha elástica, e tem consciência plena,a terminar, de nada de significativo ter conseguido passar para este espaço de texto, sem embargo de ter dado algum significado e sentido ao exercicio de expressão.
Ah, é verdade, ía-me esquecendo de dizer, eu sou de paz, e amo a tranquilidade, não há nada a fazer, pois é um dado adquirido demasiado cimentado...um alicerce mesmo,pelo que não sou um ser humano "picável" ( passe a linguagem tauromáquica), muito pelo contrário.
Tanto posso entrar pela porta da frente, preferencialmente, como saio tranquilamente pela porta dos fundos, pois em definitivo, impoortante mesmo é a forma como nos comportamos entre portas, e aí sou exactamente "igual" ao meu semelhante, ou seja : não bato, para não me magoarem, também.
Eu

Sem comentários: