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terça-feira, 24 de abril de 2007
SENTIR A VIDA...e agradecer.
Imagens de Gastronomia Mineira...ERA UMA VEZ UM POUSO ALEGRE...
"Minas Gerais é muitas", como disse Guimarães Rosa. É fogão de lenha e comida preparada na panela de pedra sabão; é turmalina e esmeralda; é tropa de burro e rios indolentes chorando a caminho do mar; é sino de igreja e tropeiros mourejando gado sob a tarde incendiada pelo hálito da noite. Minas é Mantiqueira e serrado, é Aleijadinho e Amílcar de Castro, é Drummond e Milton Nascimento, é pão de queijo e broa de fubá. Minas é uma mulher de ancas firmes e seios fartos, sensual nas curvas, dócil no trato, barroca no estilo e envolta em brocados, ostentando camafeus. Minas é saborosamente mágica. Mineiro sai de Minas, mas Minas não sai da gente. Fica uma dor forte, funda, farta e fértil, tão imponderável como o amor místico, onde o coração lateja embevecido por inefável paixão. Ave Minas! Batizada Gerais, és uma terra muito singular.
e á a amizade, o único e substantivo suporte que aguenta Sol e chuva, maior ou menos concordância, e e funciona como uma rede para as quedas abruptas devidas aos excessos de entendimento e gestão do amor. E isso não deve ser obrigatoriamente entendido como postura receosa,cautelosa ou contida, mas sim um exercicio de livre realismo ao serviço do bom senso, e do equilibrio para muitos utópico.
Não sinto orgulho em afirmá-lo,mas é verdade que até ao dia de hoje, jamais pisei solo brasileiro, e acredito piamente, de verdade, que um cidadão de nacionalidade Portuguesa,nado e criado em Portugal, jamais se encontra de forma plena com a sua história passada,remota, ou não, se não viver uma vez que seja na sua vida a experiência de visitar o Brasil ( e claro que não me refiro a visitar para estar numa esteira ao Sol num qualquer aprazível mas impessoa ressort de férias). Por maioria de razão,tão pouco conheço estas particularidades do que é ser Mineiro(a). Neste trecho de Guimarães Rosa, a personificação identitária do que é se sentir Mineiro, é algo que roça a paixão e, se bem entendo, a diferença. Escrevo, e confesso a fraqueza, o cheirinho do pão de queijo que tanto me apaixona passa pela minha frente, como uma projecção da minha imaginação pois, pelo menos gastronómicamente, já tive a grata oportunidade de experimentar,em Lisboa,vários sabores mineiros. SE passasse por este breve e superficial comentário sem observar algo sobre a Mulher Mineira, provavelmente, não seria poupado a impropérios por essa omissão.e realmente a sua descrição é de algo mágico, que devo acreditar corresponda á realidade jamais por mim visitada! Realmente,tento imagino essa singularidade, nessas "muitas" Minas Gerais...e como adoro aquela couve...hummmmmmmmmmmmmmmmmm. Bem hajam.
SER HUMANO DO SEXO MASCULINO,HETEROSEXUAL, COM GOSTO PELA ESCRITA ,LEITURA,AUDIÇÃO,OBSERVAÇÃO E ,PELA AUTO-AVALIAÇÃO E REFLEXÕES DIARIAS...SISTEMÁTICAS MAS PREFERENCIALMENTE TRANQUILAS.
5 comentários:
Mas há a vida
Clarice Lispector
"Mas há a vida
que é para ser intensamente vivida,
há o amor.
Que tem que ser vivido até a última gota.
Sem nenhum medo.
Não mata."
"Minas Gerais é muitas", como disse Guimarães Rosa. É fogão de lenha e comida preparada na panela de pedra sabão; é turmalina e esmeralda; é tropa de burro e rios indolentes chorando a caminho do mar; é sino de igreja e tropeiros mourejando gado sob a tarde incendiada pelo hálito da noite. Minas é Mantiqueira e serrado, é Aleijadinho e Amílcar de Castro, é Drummond e Milton Nascimento, é pão de queijo e broa de fubá. Minas é uma mulher de ancas firmes e seios fartos, sensual nas curvas, dócil no trato, barroca no estilo e envolta em brocados, ostentando camafeus. Minas é saborosamente mágica.
Mineiro sai de Minas, mas Minas não sai da gente. Fica uma dor forte, funda, farta e fértil, tão imponderável como o amor místico, onde o coração lateja embevecido por inefável paixão.
Ave Minas! Batizada Gerais, és uma terra muito singular.
e á a amizade, o único e substantivo suporte que aguenta Sol e chuva, maior ou menos concordância, e e funciona como uma rede para as quedas abruptas devidas aos excessos de entendimento e gestão do amor.
E isso não deve ser obrigatoriamente entendido como postura receosa,cautelosa ou contida, mas sim um exercicio de livre realismo ao serviço do bom senso, e do equilibrio para muitos utópico.
Não sinto orgulho em afirmá-lo,mas é verdade que até ao dia de hoje, jamais pisei solo brasileiro, e acredito piamente, de verdade, que um cidadão de nacionalidade Portuguesa,nado e criado em Portugal, jamais se encontra de forma plena com a sua história passada,remota, ou não, se não viver uma vez que seja na sua vida a experiência de visitar o Brasil ( e claro que não me refiro a visitar para estar numa esteira ao Sol num qualquer aprazível mas impessoa ressort de férias).
Por maioria de razão,tão pouco conheço estas particularidades do que é ser Mineiro(a).
Neste trecho de Guimarães Rosa, a personificação identitária do que é se sentir Mineiro, é algo que roça a paixão e, se bem entendo, a diferença.
Escrevo, e confesso a fraqueza, o cheirinho do pão de queijo que tanto me apaixona passa pela minha frente, como uma projecção da minha imaginação pois, pelo menos gastronómicamente, já tive a grata oportunidade de experimentar,em Lisboa,vários sabores mineiros.
SE passasse por este breve e superficial comentário sem observar algo sobre a Mulher Mineira, provavelmente, não seria poupado a impropérios por essa omissão.e realmente a sua descrição é de algo mágico, que devo acreditar corresponda á realidade jamais por mim visitada!
Realmente,tento imagino essa singularidade, nessas "muitas" Minas Gerais...e como adoro aquela couve...hummmmmmmmmmmmmmmmmm.
Bem hajam.
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