segunda-feira, 14 de maio de 2007

Uma "visita" muito particular : viagem ao centro de um sentimento.

Paz
Amizade
Partilha
Solidariedade
Presença física
Sentido
Afecto
Confiança
Intimidade
Compreensão
Abraço
Beijo

5 comentários:

UmOlhardeMulher disse...

Penso que uma das coisas mais gratificantes, entre as pessoas, é SENTIR que, de alguma forma, o que emocionamos, toca também o outro, ainda mais, quando esta constatação se faz em bases da pura expressão do verdadeiro sentido...aí sim...faz mesmo toda a diferença.

RFTX disse...

Nem sempre é fácil começar, como todos aqueles que gostam, querem, ou têm necessidade de escrever o sabem.
Sou filho da cidade de pedra, talvez por isso tão sensível a outras naturezas, sejam elas físicas, botânicas, ou melhor ainda de natureza humana...diferenciada.
Chega a ser quase incómodo andar á volta de conceitos já tão (de)batidos, e gastos no seu uso e/ou abuso.
De entre esses,claro, destaco a AMIZADE, por continuar a ser para mim o que de forma mais rigorosa pode adjectivar um carácter,uma postura, uma conduta existencial...terrena.
Não há muito, que fiz essa "viagem" e, confesso, se não mo dissessem, juraria que ela não tinha ocorrido...por mim, pela outra pessoa.
Exaltei de tantas emoções, em forma de tranquilo turbilhão vivencial, que se consubstanciou num apertar de mãos, num abraço apertado outrora jamais adivinhado.
Que partidas nos prega o nosso ego...como me senti gente de bem ali, naquele momento, e nos minutos que antecederam e precederam a "estadia".
Pensei em muitas coisas,senti para além da presença dessa outra pessoa, quase que viajando para um passado não vivido,senti-me elogiado na confiança, forte e sólido no apoio discreto mas seguro,e parei para meditar...
Nestas situações sempre penso ,em rápida ,objectiva e exacta incursão naqueles que me tocam, me emocionam, me fazem sentir gente,pois sem esses nada somos senão terra.
Sentamo-nos a três-quartos, nem de frente, nem de costas. Ela tinha-me eleito para ao seu lado estar naquele preciso momento, tempo esse tão especial que me fez mergulhar na verdadeira essência dos sentimentos.
Tentei senti-la, sentido também, acompanhá-la, estando ao seu lado,próxim, respeitando o mesmo silêncio,pois disso se tratava, homenagear um silêncio, não obstante, presente e perpetuado na lembrança sempre una e irrepetível.
Enaltecessem o SENTIDO da VIDA, as relações verdadeiras, na surpresa da descoberta...e o pensamento resvala para os dois frutos,ausentes claro, mas sentindo ao longe,pois de lembrança falamos, de uma ou outra maneira, a descoberto,entrecoberta por espasmos incontidos de necessário e sentido choro,tal como aparentes desmororanementos de alicerces bem construidos. E talvez mesmo por isso, por terem sido bem fundados, e estar a crescer sólidos, e recompensadores.
Tudo aconteceu não há muito tempo, daí ser necessário ser muito consistente para voltar,encarando, dando-se espaço e tempo para SENTIR ( não disse sofrer), e ter outrem como testemunha do acto.
A paz, a tranquilidade foram o denominador, o obrigado com um sentido particular, a partilha algo de excepção.
Confesso, por duas ou três vezes, tímidamente, olhei para trás, primeiro para o chão, depois para a árvore.Em baixo pó, em cima verde, esperança,e pelo meio pairavam olhos cruzados, ocultos na sua impossivel visibilidade, mas sentidos no coração.
Lá longe - pensava - estão os frutos desta árvore,aqui ao lado está o "fruto" do muito passado, um precurso que invariavelmente selecciona e elege de entre muitos, os diferentes, e pelas diferenças.
A minha admiração e consideração por aquela mulher estava já muito alta, solidificada, a ponto de em silêncio me ter permitido ter compaixão consigo, mesmo sabendo que ela não o receberia bem.
Mas sei porque o digo,todos sabemos,pois o vivemos nesta passagem terrena.
Recentemente voltei a olhar aquele espaço, a relembrar aquele momento, a aferir o estado de espírito,e de cabeça levantada,a terminar, digo, bem hajam frutos, lá ao longe, congratulem-se em vida, pois Vossa árvore é prene, sua seiva liquido precioso,seu coração,seu olhar uma luz intensa,e os três homenagearam de forma rara quem convosco sempre continuará, e por isso sorri com um sentido e profundíssimo orgulho por os quatros terem construido família, grupo, laços únicos e fortes, por isso herança viva e perpetuada.

Os meus sinceros respeitos...e aquela mulher digo, obrigado por me ter feito SENTIR mais e melhor como pessoa.
Foi mais uma viagem muito importante no comboio dos pensamentos,uma apeadeiro de emoção contida,com sentido e que VALEU A PENA.
Que meus Pais se possam também sentir reconhecidos por eu ser quem sou,de entre o que posso ser,seguramente,ainda aquém daquilo que gostava de ser!
A bem da memória...

UmOlhardeMulher disse...

Uma vez, há muitos anos, li essa frase:" Existem dois tipos de pessoas. As que escutam o que falamos, e as que ouvem o que NÃO dizemos. Às últimas, chamemos de AMIGOS." Bem haja!

UmOlhardeMulher disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
UmOlhardeMulher disse...

O comentário acima foi deletado em função de ter sido publicado em duplicado com o anterior. Obrigada.